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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Recomeços

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Fim de ano traz muitas emoções à tona...é sempre assim, pelo menos para a maioria das pessoas. Acho que está inconscientemente - ou habitualmente ;) - instituído que é "O" momento de reflexão e lembranças. Ou mesmo pelo fato do Natal ser uma festa familiar onde muitos reencontram parentes e, você sabe, família é algo que mexe com a gente. ...Ou eu fico pensando que é uma época que há uma demanda (ou até uma cobrança) para sermos felizes. "Fui feliz durante este ano que está acabando? Realizei o que queria, ou melhor, corri atrás do que queria? Modifiquei as coisas na minha vida que precisavam ser ajustadas? As pessoas reagiram do jeito que eu esperava (ou do jeito que eu queria!)? E aí, eu sou uma pessoa feliz ou não?" Ou então eu também fico pensando que, na verdade mesmo, todo esse rebuliço sentimental é por conta do verão...Ahhh, o verão!! Estação cheia de expectativas! Estação cheia de luz para nos dar energia para vivermos o que durante o ano não nos permitimos

Saúde e Paz que o resto a gente corre atrás =)

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Terceiro dia de terapia: É conveniente para você?

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Continuando essa história de auto-estima, que certamente gera vários posts. Construir quem você é, no que você acredita, qual a sua moral, quais as suas atitudes, o que você crê, o que você consegue fazer bem, o que você não é tão bom assim, as suas virtudes e fracassos é trabalho para uma vida toda. E é coisa que surpreende a gente. Às vezes, o sujeito tem tudo pensado em relação a como agir numa determinada situação e chegando lá, vivendo, parece que não é ele...às vezes acaba sendo muito melhor que o planejado, já outras surpreendentemente pior. E aí depois vem aquele sentimento de não saber que é capaz disso ou daquilo. Êta sentimentozinho surpreendente esse de se dar conta que é capaz de fazer certas coisas que nem tinha ideia. Têm certas situações que a sensação é maravilhosamente estranha. Vou explicar. Por exemplo, quando se é mãe ou pai, dizem que a pessoa se torna outra, faz qualquer coisa para defender e preservar seu filho. Um sentimento que muitas pessoas comp

Segundo dia de Terapia: Eu me dou valor?

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O sujeito chega na Terapia e o Psicólogo lá vem com essa história de auto-estima. Não faltam ditados, conselhos e para falar a verdade, estamos carecas de saber que "a gente precisa se dar valor". Mas o que isto realmente quer dizer?! Para começar, essa história de "valor" muito me intriga.  Outro dia estava lendo um texto no LinkedIn sobre o fato das pessoas darem mais valor para situações eventuais do que para as do dia a dia. Algo como pagar uma fortuna num vestido ou terno para ir a uma festa (e usá-lo pouquíssimas vezes depois) e comprar uma calça jeans mais furreca para trabalhar (todos os dias!), porque afinal "é para trabalhar, né?".  Muitas vezes ouvi pessoas mais velhas, e super novas também, falando que mulher "tem que se dar o valor" (e na hora eu me perguntava: e homem não?! Ué, não entendi...).  Em situações de trabalho e com os amigos, a gente é impelido a sempre "se dar o respeito", porque senão "neguinh

Qual o seu lema? [Momento Charge]

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Qual o seu lema? Os meus são muitos...vou adequando cada um de acordo com a conveniência :P

Primeiro dia de Terapia... a culpa é sempre da mãe?!

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O sujeito decide finalmente começar a terapia, ligou, marcou, encaixou um horário na sua vida caótica, resolveu finalmente investir um dinheiro nele mesmo (!!) , mas e agora, o que falar? Tem tanta coisa para falar, que nem sabe onde começar...será que começa culpando a mãe, logo assim de cara?! É gente, eu preciso dizer, coitadas das mães! Há um século as coitadas vem sendo culpadas de tudo de ruim que, possivelmente, elas contribuíram para desenvolver em seus filhos. Sim, elas certamente contribuíram.   Mas a gente precisa pensar um pouquinho que na maioria das histórias de vida, é ela também que esteve dia a dia compartilhando as dores e as delicias da vida de seus filhos. Mau humor a mau humor, enrolação a enrolação, chilique a chilique, insegurança a insegurança, ansiedade a ansiedade, são as mães que geralmente estão ali segurando nossa onda. Assim, temos que admitir, há mais possibilidades dela errar também. Não é uma questão de Psicologia, é uma questão de estatística. E vo