Saudade... Dizem por aí que esta palavra só nós Brasileiros temos...mas o sentimento é universal, sem dúvida. O que é saudade além de "falta"? Sentir falta de...fulano, de uma coisa, daquela rotina, de um momento ou fase boa de nossa vidas, daqueles que estão longe, dos que já partiram. Mas o que me fez parar para pensar sobre saudade não foi o sentimento em si, foi o fato de geralmente ficarmos muito vulneráveis quando saudosos. Já percebeu como isso acontece? Você terminou aquele relacionamento convicto de que é o melhor para você, não dá mais, chega. Aí passam umas semaninhas e bate aquela saudade...ih, já era! Você muda de emprego, começa uma nova experiência de trabalho, numa empresa que você sempre almejou e...passa a sentir saudade de como as coisas eram mais simples na outra empresa e que apesar de você ganhar menos, seus colegas de trabalho eram muito mais interessantes. Ai, que saudade daquele tempo. Você mal envelheceu e já incluiu no seu vocabulário a ha...
O sujeito decide finalmente começar a terapia, ligou, marcou, encaixou um horário na sua vida caótica, resolveu finalmente investir um dinheiro nele mesmo (!!) , mas e agora, o que falar? Tem tanta coisa para falar, que nem sabe onde começar...será que começa culpando a mãe, logo assim de cara?! É gente, eu preciso dizer, coitadas das mães! Há um século as coitadas vem sendo culpadas de tudo de ruim que, possivelmente, elas contribuíram para desenvolver em seus filhos. Sim, elas certamente contribuíram. Mas a gente precisa pensar um pouquinho que na maioria das histórias de vida, é ela também que esteve dia a dia compartilhando as dores e as delicias da vida de seus filhos. Mau humor a mau humor, enrolação a enrolação, chilique a chilique, insegurança a insegurança, ansiedade a ansiedade, são as mães que geralmente estão ali segurando nossa onda. Assim, temo...
Sempre fui um tanto (!) cética, sempre me baseando no lema "confiar, desconfiando". Confesso, que esta tática, na maioria das vezes se mostrou bem útil, difícil de pôr em prática, mas uma maneira de lidar com as expectativas, ou melhor com as consequências das expectativas. Enfim, esse papo de expectativas gera um outro post, outro dia. Mas então, voltando ao meu ceticismo. Comecei a fazer um estágio na faculdade de Psicologia, com aquele senhor branquinho, barrigudinho, de óculos e sorriso fácil no rosto, o Bernard Rangé, que comentei outro dia. Vim a saber que o Rangé, é uma das grandes personalidades que contribuíram para a Terapia Cognitivo-Comportamental no Brasil. E olha que sorte a minha, ele dava aula na UFRJ e ainda dava um estágio em clínica. Bom, corri atrás de fazer a matéria dele, requisito para poder se inscrever no estágio e decidi fazer a prova para concorrer a vaga de estágio. Aquilo tudo, toda a matéria a ser estudada, era natural, fácil de ser absorvida, po...
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