Pesquisa sugere que terapia online funciona tão bem quanto a convencional [Galileu]
Pesquisa sugere que terapia online funciona tão bem quanto a convencional
Acesse a reportagem de Murilo Roncolato aqui: Revista Galileu
por Murilo Roncolato
" Pesquisadores na Alemanha e na Suíça avaliaram a potencialidade de sessões psicoterápicas realizadas pela internet com pacientes que apresentavam quadro de depressão. O estudo foi o primeiro a acompanhar o desenvolvimento de um grupo de pessoas aleatórias, parte em consultas presenciais e parte virtuais, porém sujeitas a apenas um método de tratamento, e com durações idênticas. O trabalho concluiu que a eficiência da consulta online não difere significativamente da presencial, mas em longo prazo pode gerar resultados ainda mais duradouros do que os obtidos com o divã.
A pesquisa acompanhou 62 pacientes depressivos e os dividiu em dois grupos que receberam ambos um tratamento de 8 semanas, com sessões de 1 hora, uma vez por semana, por um dos seis psicólogos participantes que fizeram uso de terapia cognitivo-comportamental – método que, grosseiramente, consiste na identificação de problemas e na elaboração de tarefas a serem realizadas pelo paciente para sua própria assimilação e resolução das causas dos tais problemas identificados. Metade recebeu tratamento presencial, a outra metade teve seu atendimento reduzido à internet, apenas através de texto.
O índice de melhora (que deixaram de apresentar sinais de depressão) entre os que não foram até os consultórios foi de 53%, vantagem de três pontos em relação aos 50% dos pacientes presenciais. A diferença, no entanto, foi considerada “não significativa” pelos pesquisadores. A novidade apresentada pelo trabalho estava por vir.
Após acompanhar os pacientes por três meses depois de finalizadas as sessões avaliadas, constatou-se que 57% dos que fizeram terapia online continuavam a não apresentar sintomas de depressão, enquanto no outro grupo esse número havia caído para 42%, ou seja, pacientes ora livres de sinais de depressão tornaram a ser diagnosticados com o transtorno.
A explicação para o fenômeno, dizem os pesquisadores, é que por se tratar de um tratamento remoto, sem identificação visual e, portanto, baseado no anonimato o paciente quase não nota estar dialogando com um
profissional dedicado a solucionar os seus problemas, o que o dá a noção de estar resolvendo suas próprias dificuldades. A mesma auto-suficiência pode não ser observada no grupo presencial que interage fisicamente e estabelece vínculos com o profissional.
Em compensação, os usuários de métodos virtuais se sentem bem mais à vontade de abandonar o tratamento durante o seu desenvolvimento do que os presenciais. Na pesquisa feita, essa proporção foi de sete pacientes do primeiro grupo (online) para dois do segundo. A falta de compromisso devido a ausência de uma identidade visual seria o principal motivo."
A pesquisa acompanhou 62 pacientes depressivos e os dividiu em dois grupos que receberam ambos um tratamento de 8 semanas, com sessões de 1 hora, uma vez por semana, por um dos seis psicólogos participantes que fizeram uso de terapia cognitivo-comportamental – método que, grosseiramente, consiste na identificação de problemas e na elaboração de tarefas a serem realizadas pelo paciente para sua própria assimilação e resolução das causas dos tais problemas identificados. Metade recebeu tratamento presencial, a outra metade teve seu atendimento reduzido à internet, apenas através de texto.
O índice de melhora (que deixaram de apresentar sinais de depressão) entre os que não foram até os consultórios foi de 53%, vantagem de três pontos em relação aos 50% dos pacientes presenciais. A diferença, no entanto, foi considerada “não significativa” pelos pesquisadores. A novidade apresentada pelo trabalho estava por vir.
Após acompanhar os pacientes por três meses depois de finalizadas as sessões avaliadas, constatou-se que 57% dos que fizeram terapia online continuavam a não apresentar sintomas de depressão, enquanto no outro grupo esse número havia caído para 42%, ou seja, pacientes ora livres de sinais de depressão tornaram a ser diagnosticados com o transtorno.
A explicação para o fenômeno, dizem os pesquisadores, é que por se tratar de um tratamento remoto, sem identificação visual e, portanto, baseado no anonimato o paciente quase não nota estar dialogando com um
profissional dedicado a solucionar os seus problemas, o que o dá a noção de estar resolvendo suas próprias dificuldades. A mesma auto-suficiência pode não ser observada no grupo presencial que interage fisicamente e estabelece vínculos com o profissional.
Em compensação, os usuários de métodos virtuais se sentem bem mais à vontade de abandonar o tratamento durante o seu desenvolvimento do que os presenciais. Na pesquisa feita, essa proporção foi de sete pacientes do primeiro grupo (online) para dois do segundo. A falta de compromisso devido a ausência de uma identidade visual seria o principal motivo."
LEIA A REPORTAGEM NA INTEGRA EM: Revista Galileu Terapia online
Lembrando que no Brasil serviços psicológicos realizadas por meios tecnológicos de comunicação a distância, são serviços reconhecidos pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), através da Resolução CFP N° 011/2012 , tornando-os possível apenas quando realizada por psicólogos com previa autorização do CFP (confira aqui: www.cfp.org.br).
O uso de um site especifico para o serviço se faz necessário e o psicologo não pode oferecer psicoterapia e sim ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICA em no máximo 20 encontros ou contatos virtuais.
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